No âmbito de uma ação de fiscalização a estabelecimentos de restauração e bebidas, os militares da Guarda detetaram e apreenderam um tablet e um smartphone, contendo jogos de fortuna e azar, que se encontravam em exploração de jogo ilegal no estabelecimento.

A exploradora e proprietária do estabelecimento, bem como a praticante do jogo ilegal, foram constituídas arguidas, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Valongo.

A GNR relembra que a dependência no jogo é reconhecido como uma patologia, sendo necessário estar alerta aos sinais que revelem a adição do jogador, pois é comum que aqueles que sofrem desta perturbação ponham em risco o seu trabalho, contraiam grandes dívidas, acabando por inviabilizar a sua interação com a sociedade e adotem um comportamento autodestrutivo. É por este motivo, fundamental, uma fiscalização contínua e presente neste âmbito, de forma a sinalizar as pessoas com esta dependência, e punir quem utiliza e explora, de forma descontrolada e dissimulada, este tipo de equipamentos ou promove jogos de fortuna ou azar.