No seguimento de uma ação de patrulhamento no âmbito da Operação “Campo Seguro”, os militares da Guarda detetaram um veículo a circular na via pública. Ao efetuarem uma abordagem ao veiculo constatou-se que no seu interior estavam três suspeitos, os quais efetuavam o transporte ilícito das pinhas da espécie, Pinus pinea (pinheiro manso) não documentadas, motivo que levou à apreensão de 350 quilos de pinhas de pinheiro manso, bem como cinco escadas em ferro.
No decorrer da ação foram identificados os três indivíduos com idades compreendidas entre os 20 e 28 anos, tendo sido elaborado um auto de contraordenação, cuja coima pode atingir os 3 500 euros.
Os factos foram comunicados ao Instituto de Conservação da Natureza Ambiente e Floresta (ICNF).
A GNR relembra que o pinheiro-manso (Pinus pinea) é uma espécie florestal com um crescente interesse económico, cuja importância do comércio externo de pinha e de pinhão tem contribuído para a promoção de importantes dinâmicas económicas à escala regional, uma vez que o pinhão produzido em Portugal é de todos o mais valorizado pelas suas características nutricionais. No entanto, a colheita de pinhas de pinheiro-manso é proibida entre 1 de abril e 1 de dezembro e, ainda que esteja caída no chão, a sua apanha está interditada por se encontrar em época de defeso, salvaguardando assim o crescimento e desenvolvimento da pinha e do pinhão e evitando a colheita da semente com deficiente faculdade germinativa e mal amadurecida.