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O Tenente-General Rui Alberto Ribeiro Veloso nasceu em Lisboa, a 02 de novembro de 1969, tendo ingressado na Academia Militar, em 1990, no curso de oficiais destinado à Guarda Nacional Republicana. Foi promovido ao atual posto em 16 de agosto de 2023. Está habilitado com a Licenciatura em Ciências Militares da Academia Militar, com o Curso de Promoção a Oficial Superior no Instituto de Altos Estudos Militares e com o Curso de Promoção a Oficial General no Instituto Universitário Militar. É mestre em Alta Dirección en Seguridad Internacional, pela Universidade Carlos III de Madrid, licenciado em Direito, pela Universidade Autónoma de Lisboa e pós-graduado em Direito e Segurança, pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Possui, ainda, o Curso "Programa Avançado em Segurança e Defesa", ministrado pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. É auditor em Segurança Interna e especialista de reconhecida experiência e competência profissional nas áreas de Estudos de Segurança Interna e dos Fenómenos Criminais, Estudos das Crises e dos Conflitos Armados e Operações Militares. Possui vários cursos de especialização e qualificação, dos quais se destacam os seguintes:
Ao longo da sua carreira prestou serviço em várias Unidades, Estabelecimentos e Órgãos da Guarda Nacional Republicana. Entre 1996 e 2003, prestou serviço na Brigada de Trânsito, onde desempenhou, entre outras, as funções de Comandante do Destacamento de Trânsito de Carcavelos. De 2003 a 2009, foi assessor no Gabinete do Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana. A partir de 2009, desempenhou diversos cargos de docência no âmbito do Direito e da Investigação Criminal na Escola da Guarda, na Academia Militar e no Instituto Universitário Militar, sendo responsável por várias unidades curriculares dos cursos de formação, de promoção e de especialização, a militares das categorias de Oficiais, Sargentos e Guardas, destacando-se ainda, como Diretor de Formação da Escola da Guarda. Em 2018, assumiu as funções de Comandante do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da Unidade de Intervenção, antecessor da atual Unidade de Emergência de Proteção e Socorro. Desempenhou quatro missões internacionais como formador, no âmbito do Programa de Cooperação Técnico-Policial e de Proteção Civil com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, nomeadamente, na Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, onde lecionou na área do Direito Penal e Processual Penal, Legislação e Segurança Rodoviária e, Formação Pedagógica Inicial de Formadores. A partir de 2021, com a promoção a Oficial General, desempenhou os cargos de Diretor do Departamento de Operações, Adjunto do Comandante Operacional, Comandante Operacional e 2.º Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, cargo para o qual foi nomeado em 2023. Da sua folha de serviços constam treze louvores, dois concedidos pelo Ministro da Administração Interna, sete pelo Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, um por oficial general e três por coronel Comandante de Unidade. Possui, ainda, as seguintes condecorações nacionais e estrangeiras: uma Medalha de Ouro e seis Medalhas de Prata de Serviços Distintos de Segurança Pública, a Medalha de D. Nuno Álvares Pereira - Mérito da Guarda Nacional Republicana - 1.ª Classe, a Medalha de Mérito Militar de 3.ª classe, a Medalha de Assiduidade de Segurança Pública três estrelas, a Medalha de Ouro de Comportamento Exemplar, duas Medalhas Comemorativas de Comissões de Serviço Especiais, a Cruz de Plata de la Orden del Mérito de la Guardia Civil, bem como, a Croce d’Oro al Merito dell’Arma dei Carabinieri. Foi agraciado pelo Presidente da República, em 2007, com a Ordem Militar de Avis, Grau Cavaleiro. |
A Guarda Nacional Republicana é uma força de segurança de natureza militar, constituída por militares organizados num corpo especial de tropas e dotada de autonomia administrativa, com jurisdição em todo o território nacional e no mar territorial. Apesar de ter sofrido os reflexos directos dos períodos de crise ou de ameaça à ordem e à segurança, aumentando ou diminuido os seus efectivos com variações de amplitude da ordem dos 8 mil efectivos, manteve, contudo, como características praticamente inalteráveis e fundamentais, a sua organização militar, a dupla dependência governamental do Ministro da Defesa e da Administração Interna e a sujeição ao Código de Justiça Militar. Pela sua natureza e polivalência, a GNR encontra o seu posicionamento institucional no conjunto das forças militares e das forças e serviços de segurança, sendo a única força de segurança com natureza e organização militares, caracterizando-se como uma Força Militar de Segurança. ![]() Consequentemente, a GNR mostra ser uma força bastante apta a cobrir em permanência, todo o espectro da conflitualidade em quaisquer das modalidades de intervenção das Forças Nacionais, nas diversas situações que se lhe possam deparar, desde o tempo de paz e de normalidade institucional ao de guerra, passando pelas situações de crise, quer a nível interno, quer no externo (como foram os casos de Timor e do Iraque). Em situação de normalidade, a Guarda executa fundamentalmente as típicas missões policiais, mas não só, porque decorre da sua missão, a atribuição de missões militares no âmbito da defesa nacional, em cooperação com as Forças Armadas e é aqui que reside a grande diferença para com as Polícias. Em situações de estado de emergência ou de sítio, devido à sua natureza, organização e à formação dos seus militares, apresenta-se como a força mais indicada para atuar em situações problemáticas e de transição entre as Polícias e as Forças Armadas. Já em caso de guerra, pela sua natureza militar e pelo dispositivo de quadrícula, que ocupa todo o território nacional, pode, isoladamente ou em complemento, desempenhar um leque muito alargado de missões das Forças Armadas. De igual forma, pode cobrir todo o espectro de missões no âmbito das denominadas OOTW “Operations Other Than War” (Operações para além da Guerra), desde a fase de imposição à de manutenção, em complemento das Forças Armadas, com principal relevância para as fases pós-conflito, e ainda, as tarefas de polícia em substituição das polícias civis, nas fases posteriores e antes de alcançada a segurança e a estabilidade suficientes para que aquelas possam atuar. Natureza, atribuições e símbolosA Guarda Nacional Republicana, adiante designada por Guarda, é uma força de segurança de natureza militar, constituída por militares organizados num corpo especial de tropas e dotada de autonomia administrativa. A Guarda tem por missão, no âmbito dos sistemas nacionais de segurança e proteção, assegurar a legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, bem como colaborar na execução da política de defesa nacional, nos termos da Constituição e da lei. DependênciaA Guarda depende do membro do Governo responsável pela área da administração interna. As forças da Guarda são colocadas na dependência operacional do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, através do seu comandante-geral, nos casos e termos previstos nas Leis de Defesa Nacional e das Forças Armadas e do regime do estado de sítio e do estado de emergência, dependendo, nesta medida, do membro do Governo responsável pela área da defesa nacional no que respeita à uniformização, normalização da doutrina militar, do armamento e do equipamento. Constituem atribuições da Guarda:
Constituem ainda atribuições da Guarda:
Âmbito territorial
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Comandos territoriais:
Organização:
Subunidades:
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Unidades especializadas, de representação e de intervenção e reserva |
Unidade de Controlo Costeiro: ![]()
Unidade de Ação Fiscal: ![]()
Unidade Nacional de Trânsito: ![]()
Unidade de Segurança e Honras de Estado: ![]()
Unidade de Intervenção: ![]()
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Estabelecimento de ensino: |
Escola da Guarda: ![]()
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Nuno Álvares Pereira nasceu em 24 de junho de 1360, dia de S. João Batista, filho
do Prior do Crato e Grão-Mestre da Ordem do Hospital, D. Álvaro Gonçalves Pereira,
e de D. Iria Gonçalves do Carvalhal, aia da Rainha Dª. Leonor Teles. Aos 13 anos
foi armado Cavaleiro pela Rainha, tendo evidenciado os seus dotes militares na crise
de 1383-1385, em apoio ao Mestre de Avis. |
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O CONVENTO DO CARMO | |
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O Condestável, Nuno Álvares Pereira, decidiu erigir o Convento do Carmo em 1389,
depois das vitórias das batalhas de Aljubarrota e Valverde. |
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GUARDA REAL DE POLÍCIA | |
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A Guarda Real da Polícia de Lisboa, criada, em 1801, pelo Príncipe
Regente D. João sob proposta do Intendente da Policia da Corte e do Reino,
D. Diogo Inácio de Pina Manique, toma por modelo a Gendarmerie francesa (1791).
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Em fins de maio de 1834, na sequência da guerra civil, D. Pedro, assumindo a regência
em nome de sua filha D. Maria II, dissolve as Guardas Reais da Polícia de Lisboa
e Porto. Porém, cerca de um mês depois, cria a Guarda Municipal de Lisboa, com idênticas
características. No ano seguinte surge a Guarda Municipal do Porto. Ambas as Guardas,
sofrendo como as anteriores de falta de meios humanos, tentam colmatá-la com uma
rigorosa seleção de pessoal, em todos os escalões de comando.
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GUARDA REPUBLICANA | |
Com o advento da República, as Guardas Municipais são extintas por Decreto do Governo
Provisório, que, a título transitório - enquanto se não organiza a Guarda Nacional
Republicana, "um Corpo de Segurança Pública para todo o país", determina a criação,
em Lisboa e Porto, de Guardas Republicanas, sem qualquer alteração fundamental relativamente
às suas antecessoras. Tratou-se de uma mera alteração de nome, de molde a fazer
ressaltar o cariz do novo regime emergente. |
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GUARDA NACIONAL REPUBLICANA | |
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