A operação teve como principal objetivo o controlo do cumprimento das normas que regem a prática do mergulho recreativo na Ria de Aveiro, da qual resultou a identificação de três indivíduos, com idades compreendidas entre os 40 e os 60 anos, e a elaboração de três autos de notícia por contraordenação, devido à captura ilegal de moluscos bivalves vivos, a prática de mergulho em zona proibida e a falta de certificação válida para esta atividade.
A captura deste tipo de bivalves encontra-se interdita, devido à possível contaminação com toxinas, o que pode colocar em causa a saúde pública, caso seja introduzida no consumo.
A GNR, sem prejuízo de legislação específica, alerta que a prática de mergulho obriga à posse de certificado de qualificações, emitido por escola de mergulho licenciada ou de certificação de mergulhador, emitida pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude, I. P.. Relativamente à segurança, esta atividade está vedada em canais de navegação, portos e barras.
Os bivalves, por ainda se encontrarem vivos, foram restituídos ao meio natural e o equipamento utilizado na prática de mergulho foi apreendido.