No âmbito da referida operação, foram realizadas 114 buscas, em localidades dos distritos de Castelo Branco, Setúbal, Lisboa, Aveiro, Braga, Viseu e Porto, das quais 41 a locais de fabrico, armazenagem, distribuição e de intermediação de venda de produtos contrafeitos, 38 a domicílios e 35 buscas a veículos automóveis.
Em resultado das diligências realizadas destacam-se as seguintes apreensões:
A atividade criminosa desmantelada consistia no fabrico de vestuário e calçado em garagens, anexos de residências e zonas industriais, com utilização fraudulenta e não autorizada de marcas e patentes registadas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e sem o cumprimento de quaisquer obrigações declarativas em sede dos impostos sobre os rendimentos e do IVA.
O valor do vestuário contrafeito apreendido durante a operação ascende a mais de 2 milhões de euros, estimando-se uma fraude ao Estado num montante na ordem dos 500 mil euros.
No decurso da investigação tinham sido já apreendidas 52 900 peças de vestuário contrafeito, no valor estimado de cerca de 1,4 milhões euros.
Foram constituídos 25 arguidos, com idades compreendidas entre os 18 anos e os 63 anos, sendo que os principais suspeitos se encontram indiciados na prática dos ilícitos criminais de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais, contrafação e fraude sobre mercadorias.
Nesta operação foram empenhados 115 militares da Unidade de Ação Fiscal, apoiados por efetivo dos Comandos Territoriais de Viseu, Aveiro e Setúbal e por forças da Polícia de Segurança Pública.