Na sequência de uma investigação pelo crime por violência doméstica, os militares apuraram que o suspeito exercia violência psicológica contra a vítima, sua companheira, de 19 anos. O suspeito, consumidor de produtos estupefacientes e demonstrando uma obsessão de que a companheira teria relações extraconjugais, ameaçava-a de morte. A vítima, com receio que o agressor pudesse atentar contra a sua integridade física, a própria vida e a do filho menor de ambos, com apenas dois meses de idade, abandonou a residência em julho, o que intensificou as ameaças à própria e aos seus familiares.
Perante os factos, o suspeito, com antecedentes criminais pela prática do crime de condução sem habilitação legal, foi detido e presente a 1º interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Marco de Canaveses. Foram-lhe aplicadas as medidas de coação de proibição de contactar a vítima por qualquer forma ou meio, incluindo no seu local de trabalho, não aproximação da vítima fixado num raio de 500 metros, vigiado por pulseira eletrónica, e ainda a obrigação de se sujeitar a tratamento da dependência de estupefacientes.