No decorrer de uma ação de patrulhamento, os militares detetaram o suspeito a caçar num estrada secundária, momentos após ter abatido um coelho-bravo (oryctolagus cunículos), efetuando o disparo a partir do interior de um veículo, o que constitui um processo não autorizado para o exercício do ato venatório. Para além disso, encontrava-se a caçar esta espécie fora do calendário venatório, visto que a caça ao coelho-bravo apenas se inicia no 1.º domingo de outubro.
Da ação resultou a apreensão de uma espingarda, diversas munições e o animal abatido, tendo o mesmo sido entregue no Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (CERAS) em Castelo Branco.
O detido foi constituído arguido e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Castelo Branco.