No decorrer de uma ação de fiscalização às atividades piscatórias, os militares detetaram, numa peixaria local, espadarte sem que houvesse documentos comprovativos da transação em lota. O regime de venda de pescado fresco prevê que a primeira venda seja, obrigatoriamente, realizada em lota, pelo sistema de leilão.
Desta ação resultou a identificação do proprietário do estabelecimento, um homem com 49 anos, e a apreensão do pescado, tendo sido elaborado o respetivo auto de contraordenação, cuja coima pode ir até aos 44 891 euros.
O pescado apreendido, após exame higiossanitário, foi doado a várias instituições de solidariedade social.
A GNR salienta que a prática de uma pesca sustentável, que respeite a natureza e a integridade dos ecossistemas, contribui para a conservação das unidades populacionais de peixes e, ao mesmo tempo, para a criação de condições de prosperidade e emprego no setor das pescas.