No âmbito de uma ação policial os militares detetaram os suspeitos que, perante a presença dos mesmos, colocaram-se em fuga transportando consigo bivalves em situação irregular. Em virtude dos infratores não possuírem o cartão de mariscador, documento obrigatório para habilitar a prática desta atividade, e dos referidos bivalves não se fazerem acompanhar da documentação comprovativa da sua origem, resultou na sua apreensão e respetiva elaboração do auto de contraordenação, correspondendo a uma coima que pode ascender a 3 740 euros.
A Guarda Nacional Republicana alerta que a captura deste tipo de bivalves, sem que os mesmos sejam sujeitos a depuração ou ao controlo higiossanitário, pode colocar em causa a saúde pública, caso sejam introduzidos no consumo, devido à possível contaminação com toxinas, sendo o documento comprovativo da origem do bivalve fulcral para a prevenção da introdução de forma irregular no consumo.
A ação contou ainda com o reforço de militares do Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial do Montijo.