No âmbito de uma operação de fiscalização, foram abordados quatro veículos que efetuavam o transporte de bivalves em situação irregular, sem qualquer tipo de documentação comprovativa da sua origem, sendo que os proprietários também não tinham os respetivos cartões de mariscador. A falta desta documentação originou a apreensão do pescado e a elaboração de oito autos de contraordenação, correspondendo a coimas que podem atingir os 3 740 euros.
Os bivalves, por parecer da autoridade veterinária e por se encontrarem vivos, foram devolvidos ao seu habitat natural.
A Guarda Nacional Republicana alerta que a captura deste tipo de bivalves, sem que os mesmos sejam sujeitos a depuração ou ao controlo higiossanitário, pode colocar em causa a saúde pública, caso sejam introduzidos no consumo, devido à possível contaminação com toxinas, sendo o documento comprovativo da origem do bivalve fulcral para a prevenção da introdução de forma irregular no consumo.