No decorrer de uma ação de fiscalização rodoviária, os militares da Guarda abordaram um veículo onde detetaram que o tacógrafo vinha a registar tempo de descanso. Após uma minuciosa inspeção técnica constatou-se que o mesmo tinha instalado um íman no gerador de impulsos do tacógrafo, bloqueando a emissão dos impulsos da caixa de velocidades para o tacógrafo. Esta manipulação do tacógrafo digital possibilitou a circulação sem que o motorista fizesse o registo da condução, marcando apenas repouso, levando a uma condução contínua por longos períodos de tempo, o que contraria a prática de uma condução defensiva, atentando gravemente contra a segurança rodoviária, sendo o cansaço, em concreto a sonolência, uma das causas associadas a acidentes de viação.
O íman utilizado ficou apreendido, tendo o motorista sido constituído arguido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Lisboa.