No âmbito de uma ação de fiscalização a um estabelecimento de restauração e bebidas, os militares da Guarda detetaram e apreenderam três máquinas de jogo de fortuna ou azar, originando a elaboração de dois autos de notícia e um auto de contraordenação pela sua exploração. Além das máquinas de jogo, foi ainda apreendida uma quantia monetária e um cartaz com vários prémios.
A proprietária e exploradora do estabelecimento comercial foi constituída arguida, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial da Maia.
A GNR relembra que a dependência no jogo é reconhecida como uma patologia, sendo necessário estar alerta aos sinais que revelem a adição do jogador, pois é comum que aqueles que sofrem desta perturbação ponham em risco o seu trabalho e contraiam dívidas, acabando por inviabilizar a sua interação com a sociedade e adotem um comportamento autodestrutivo. É por este motivo, fundamental, uma fiscalização contínua e presente neste âmbito, de forma a sinalizar as pessoas com esta dependência, e reprimir quem utiliza e explora, de forma descontrolada e dissimulada, este tipo de equipamentos ou promove jogos de fortuna ou azar.