Na sequência de uma investigação por violência doméstica, os militares da Guarda apuraram que o suspeito, de personalidade impulsiva e violenta potenciada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, exercia violência física e psicológica à vítima, sua ex-companheira de 42 anos, bem como dirigia injúrias e ameaças de morte de forma diária à mesma, chegando a exercer abusos sexuais durante os oito meses em que coabitaram. Após a separação, facto que o agressor não aceitou, começou a perseguir a vítima na sua residência e local de trabalho, levando a que a mesma se sentisse insegura e com medo de ser novamente agredida e recorresse ao botão de pânico que lhe tinha sido aplicado por medida de proteção por teleassistência.
O suspeito, com antecedentes criminais por ilícitos da mesma natureza, foi detido e presente no dia 12 de dezembro, a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Paredes, onde lhe foram aplicadas as medidas de coação de afastamento da residência da vítima, proibição de contactar a vítima por qualquer forma e proibição de se aproximar da vítima num raio de 500 metros, controlado por pulseira eletrónica.