As referidas fiscalizações foram levadas a cabo pelos militares das estruturas SEPNA dos referidos Comandos Territoriais, numa ação integrada e multidisciplinar envolvendo elementos da Agência Portuguesa para o Ambientes (APA), Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e elementos da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), tendo sido detetadas irregularidades ao nível do armazenamento de 46 toneladas de resíduos de amianto em local não licenciado, correspondendo a uma contraordenação ambiental muito grave, cujo valor da coima pode variar entre 24 000 euros a 5 000 000 euros, no caso de pessoa coletiva.
O amianto é uma fibra natural proveniente de vários minerais e a sua perigosidade para a saúde reside na inalação das suas fibras. A presença de amianto num edifício não constitui, por si só, um risco para a saúde. O perigo está associado à danificação de materiais que o contêm, pelo potencial de libertação de fibras, inalação e posterior alojamento nos pulmões.
A GNR apela para o facto da remoção, transporte e armazenamento dos materiais com amianto ter de ser feita por especialistas, obedecendo a um conjunto de requisitos obrigatórios. Em caso de dúvida, sugere-se a consulta do site da APA para obtenção da lista de operadores de gestão de resíduos licenciados para o tratamento de RCDA.