No seguimento de uma denúncia a dar conta da existência de um incêndio florestal numa aldeia daquele concelho, os militares da Guarda deslocaram-se rapidamente para o local e apuraram que o incêndio teve origem numa queima de sobrantes florestais que se descontrolou. No decorrer das diligências policiais apurou-se que o incêndio florestal deflagrou na sequência de uma queima, devidamente comunicada à Câmara Municipal de Mirandela, que estava a ser realizada pelo suspeito e, devido à não adoção das medidas de segurança necessárias, acabou por se estender à vegetação envolvente, acabando o fogo por consumir cerca de dois hectares de mato, factos que levaram à detenção do indivíduo.
O detido será presente hoje, dia 18 de março, ao Tribunal Judicial de Mirandela.
A ação contou com o reforço do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Mirandela e com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Mirandela.
A GNR alerta que a realização de queimas e queimadas tem que ser feita previamente comunicada à autarquia local através de plataforma informática e durante a realização da mesma devem ser adotados todos os cuidados para que decorra em segurança.
A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva, com o envolvimento de toda a população e demais entidades públicas e privadas, na salvaguarda da vida humana e na segurança do património de Portugal e dos portugueses.
A GNR relembra: