Na sequência de uma denúncia, os militares da Guarda deslocaram-se a um estabelecimento comercial, tendo verificado que no seu interior estariam a funcionar quatro máquinas de jogos de fortuna ou azar. Os militares constataram ainda que duas máquinas atribuíam prémios monetários em numerário, que variavam entre os 5€ e os 200€. As máquinas foram apreendidas e reencaminhadas para o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogo (SRIJ).
Por se tratar de uma situação reincidente, o proprietário do estabelecimento, foi constituído arguido e os factos foram reportados ao Tribunal Judicial de Grândola.
Os jogos de fortuna ou azar são aqueles cujo resultado assenta exclusiva ou fundamentalmente na sorte, sendo a sua exploração e prática apenas permitidas nos casinos e em locais devidamente autorizados e licenciados.
A dependência no jogo é reconhecida como uma patologia, sendo possível verificar alguns sinais que revelam a adição do jogador. É uma realidade que, não raras vezes, coloca em causa não só a estabilidade financeira de determinadas famílias, como influencia a vertente sócio comportamental do jogador, tanto nas suas relações pessoais como profissionais.
Como tal, e porque o jogo ilegal se trata de um ilícito criminal, a GNR irá continuar, não só a promover ações de sensibilização destinadas a prevenir estes comportamentos, mas também a desenvolver ações de fiscalização, através de uma presença recorrente nos locais onde é verificada.