Na sequência de uma investigação por violência doméstica, cujo processo já havia determinado ao agressor a proibição de contactos com a vítima, os militares da Guarda apuraram que o casal se encontra separado desde outubro de 2020, e que o suspeito, habitual consumidor de bebidas alcoólicas, não cumpriu as medidas impostas, passando a vigiar e a perseguir a vítima, sua ex-companheira de 37 anos, junto ao seu local de trabalho e residência.
Num dos últimos episódios, o suspeito invadiu a residência da vítima e dos filhos, onde a agrediu fisicamente, injuriou e ameaçou. Pelo facto do suspeito ter acesso fácil a armas de fogo, foi realizada uma busca domiciliária, tendo sido possível apreender uma arma de fogo, um bastão artesanal e diversas munições.
Perante a gravidade dos factos e o escalar dos episódios de violência, o suspeito foi detido e presente ontem, dia 12 de maio, a primeiro interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde lhe foram aplicadas as medidas de coação de prisão domiciliária, controlado por pulseira eletrónica, cumulativamente com a proibição de contactos com a vítima por qualquer forma ou meio.