No decorrer de uma investigação, os militares da Guarda apuraram que o indivíduo vendia motosserras contrafeitas a pessoas idosas. Apurou-se ainda que as motosserras eram de marca branca e que o suspeito colava autocolantes de marcas conceituadas, levando os compradores a crer que se tratavam de máquinas autênticas. Com o auxílio de catálogos reais dessas marcas, convencia os compradores a adquirir o aparelho. Após receber os valores monetários acordados, o suspeito deslocava-se novamente a casa das vítimas e, alegando que aquele modelo tinha um defeito de fabrico, levavam a motosserra e nunca mais a devolvia, fazendo com que os lesados acabassem por ficar sem dinheiro e sem a máquina.
No decorrer das diligências, foi realizada uma busca em veículo tendo sido apreendidos vários documentos, uma motosserra e vários autocolantes de marcas conceituadas.
O suspeito foi constituído arguido, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Miranda do Douro.
Esta operação contou com o reforço do Posto Territorial de Vimioso.
Por norma, os burlões são homens e mulheres bem vestidos, bem falantes, com voz calma e afável, com uma conversa convincente e cativante que levam as pessoas a fazer aquilo que não querem, apresentando-se como familiares, amigos de familiares ou funcionários de alguma empresa. Muitas vezes usam o conto do vigário para ludibriar as vítimas, ou aproveitam a mudança de notas para convencer os idosos a entregar o dinheiro “antigo” que possuem, garantindo que será entregue o mesmo montante em notas novas.
Os burlões fazem-se passar por funcionários de várias empresas/instituições, nomeadamente, da segurança social, da EDP, de companhias de telecomunicações e funcionários da Câmara Municipal.
A Guarda destaca os seguintes conselhos: