Para além da vertente económica, estes efeitos negativos fazem-se ainda sentir no domínio social, na medida em que a contrafação pode originar o aumento do trabalho clandestino que, na sua maioria, é operado em condições degradantes e com recurso à mão-de-obra infantil, sendo ainda frequente que a contrafação esteja associado a outros fenómenos criminais.
Importa referir ainda que a contrafação pode colocar em risco a segurança e a saúde dos consumidores, uma vez que 97% dos artigos contrafeitos são considerados de alto risco por terem substâncias químicas e por poderem originar incêndios ou lesões nos consumidores. Além disso, os produtos contrafeitos não são submetidos aos mesmos testes rigorosos a que estão sujeitos os produtos genuínos e, logo, não garantem a segurança e saúde dos consumidores, nomeadamente no setor farmacêutico, automóvel, alimentar, brinquedos ou cosmética e higiene pessoal.
A GNR, através da Unidade de Ação Fiscal (UAF) e das Unidades Territoriais, nos anos de 2019 e de 2020, apreendeu mais de 340.000 artigos, com um valor estimado superior a quatro milhões de euros.
Para consultar mais dicas e informações, consulte o seguinte link: Contrafação: o que é a contrafação?