No âmbito de uma investigação que durou cerca de dois meses, foi possível verificar que os suspeitos conseguiam inibir os sistemas de comunicação dos meios de pagamento em diversos postos de abastecimentos de combustível na área da Grande Lisboa, levando assim a que as bombas ficassem desbloqueadas e sem registos no sistema de faturação. Após este desbloqueio do sistema, os suspeitos enchiam diversos jerricãs que transportavam nas suas viaturas.
Com este esquema que lesou os operadores de venda de combustíveis em cerca de 53 mil euros, os suspeitos conseguiram furtar cerca de 39 mil litros de combustíveis (gasóleo e gasolina) em diversos postos de abastecimento, sendo que esses combustíveis eram destinados a venda posterior nas imediações das habitações dos suspeitos.
No decorrer do inquérito foram cumpridos três mandados de detenção, tendo ainda sido realizadas cinco buscas domiciliárias, três em estabelecimentos comerciais e 10 em veículos, culminando na apreensão de:
Os detidos foram presentes, no dia 11 de junho, ao Tribunal Judicial de Sintra, onde lhes foi aplicada a medida de coação de apresentações periódicas no posto policial da sua área de residência.
A ação contou com o reforço do Destacamento de Intervenção (DI) de Lisboa, da Unidade de Ação Fiscal (UAF) e com o apoio da Polícia de Segurança Pública (PSP).