No âmbito de uma investigação por violência doméstica, os militares da Guarda apuraram que o agressor exercia violência física e psicológica contra as vítimas que consigo coabitavam, seus pais com 70 e 67 anos, e que apresentam uma mobilidade física reduzida e problemas de saúde.
Os episódios de violência surgiram há cerca de uma ano, após o divórcio do agressor, e desde logo começou a exigir dinheiro às vítimas para sustentar os seus vícios, associados ao álcool. Perante a impossibilidade financeira das vítimas os episódios de violência começaram escalaram, começando a surgir reiteradamente agressões físicas e ameaças de morte.
Perante a gravidade dos factos, o agressor foi detido e presente no Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel, onde ficou sujeito às medidas de coação de termo de identidade e residência, proibição de permanecer, frequentar ou de se aproximar da habitação das vítimas, proibição de contactar, por qualquer forma ou meio com as vítimas, controlado por pulseira eletrónica e sujeitar-se a avaliação clínica e eventual tratamento à sua dependência alcoólica, cujo o controlo deve ser efetuado pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).