No âmbito de um processo de violência doméstica, os militares da Guarda apuraram que o agressor vinha a adotar comportamentos agressivos contra a vítima, sua companheira de 41 anos, com a qual vivia em união de facto há cerca de 13 anos. Na sequência de vários episódios de agressões físicas e ameaças de morte com recurso a armas de fogo, a vítima, com receio pela própria vida, decidiu colocar termo à relação fugindo com os seus dois filhos menores de idade.

Perante a gravidade dos factos, o suspeito foi detido e presente no dia 4 de outubro, a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel, onde ficou sujeito às medidas de coação de proibição de contactar, por qualquer forma ou meio, com a vítima, e de permanecer ou frequentar a habitação e o local de trabalho desta, num raio de 300 metros, controlado por pulseira eletrónica.