No decorrer de uma operação de fiscalização rodoviária na localidade de Grândola, os militares da Guarda fiscalizaram uma viatura de uma escola de instrução, tendo sido possível constatar que o dispositivo de monitorização estava a registar tempo e distância para um instruendo que não se encontrava no veículo, beneficiando-o, não estando a registar os dados para a instruenda que se encontrava a praticar naquele momento. De referir que cada instruendo, para ser submetido a exame prático, necessita de efetuar 32 horas de condução e percorrer 500 quilómetros.
A instrutora foi constituída arguida, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Grândola.
A Guarda Nacional Republicana procura prevenir e reprimir as irregularidades ocorridas no ensino da condução procurando assim que os instruendos tenham o melhor ensino possível antes de serem submetidos a exame prático, bem como fenómenos que colocam em causa a segurança rodoviária de todos aqueles que utilizam a via pública.