No âmbito de uma investigação por um crime de burla qualificada, que teve a duração de 18 meses, os militares da Guarda realizaram diversas diligências de inquérito, tendo sido possível apurar-se que o suspeito, funcionário de uma empresa de distribuição de correspondência publicitária, estava encarregue de distribuir correspondência não endereçada, e que, ao não cumprir com as respetivas distribuições nem com as devoluções das publicidades sobrantes, armazenava todos os folhetos publicitários num armazém, no concelho de Vila Nova de Gaia, procedendo posteriormente à venda a grosso do papel.
A investigação culminou numa busca em armazém, onde foi possível apreender aproximadamente 1500 quilos de correspondência publicitária e um veículo que era utilizado no ilícito criminal.
O suspeito foi constituído arguido, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial da Maia.