O Comando Territorial do Porto, através do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA), no período compreendido entre os dias 26 e 30 de maio, realizou diversas ações de fiscalização em petshops, drogarias, cooperativas agrícolas, feiras e mercados, e outros estabelecimentos que comercializam ou detenham para comercialização quaisquer meios de captura ou abate (armadilhas) de animais, com o objetivo de controlar e reprimir possíveis irregularidades envolvendo a venda de armadilhas para captura ilegal da fauna protegida, em todo o distrito do Porto.
No decorrer da ação policial foram fiscalizados 38 estabelecimentos e elaborados 18 autos de contraordenação, nomeadamente:
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Dois por falta de licença para detenção de espécies exóticas;
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Dois por detenção de espécie CITES (aves) sem registo;
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Dois por detenção espécies cinegéticas para venda sem alvará do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF);
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Um por venda de fitofármacos sem autorização Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV);
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11 por comercialização de meios de captura proibidos.
No seguimento da operação de fiscalização, foi possível resgatar 19 aves e apreender 344 artigos relacionados com esta temática.
A Guarda alerta para a proibição da comercialização e utilização de armadilhas não seletivas, como laços e visgo, e todos os métodos de captura ou de abate suscetíveis de provocar localmente a extinção ou de perturbar gravemente a tranquilidade das populações das espécies da fauna selvagem, nomeadamente das aves.
Estes meios, como as armadilhas de mola, as redes e o visgo, apanham indiscriminadamente qualquer animal, nomeadamente aves, que neles caiam, pondo em risco não só os próprios animais como também o equilíbrio do ecossistema.
03-06-2022 00:00:00