No âmbito de uma ação de fiscalização, no dia 12 de junho, destinada ao controlo das regras de captura, desembarque, transporte e comercialização de pescado fresco proveniente das embarcações da pesca do cerco, no Porto de Pesca de Sines, os militares da Guarda apreenderam 1 484 quilos de sardinha, uma vez que foi possível constatar que tinha sido ultrapassada a cota diária de pesca permitida para aquela espécie, por embarcação.
Numa segunda situação e no âmbito de uma ação de fiscalização que teve como objetivo controlar a comercialização, o transporte e o armazenamento de pescado fresco, na Nazaré no dia 12 de junho, os militares do Subdestacamento de Controlo Costeiro da Nazaré fiscalizaram uma viatura que transportava 320 quilos de pescada branca subdimensionada, ou seja, este pescado não cumpria com as medidas regulamentares de venda, resultando assim na sua apreensão.
Por último, no dia 13 de junho, na sequência de diversas ações fiscalização, no porto de pesca de Matosinhos, os militares do Subdestcamento de Matosinhos detetaram três ”dornas” com sardinha, sem que a sua propriedade tivesse sido reclamada, tendo sido elaborado um auto de contraordenação por falta de rastreabilidade (proveniência) e apreendidos 950 quilos de sardinha.
A maior parte do pescado apreendido, depois de submetido ao controlo higieno-sanitário, foi entregue a várias instituições de solidariedade social.
A GNR alerta que uma das medida de gestão sustentável do pescado é o respeito das dimensões mínimas de captura, cujo objetivo é melhorar não só a sua rentabilidade, mas sobretudo a preservação da espécie. A sardinha é um recurso de interesse estratégico para a pesca portuguesa, para a indústria conserveira e para as exportações de produtos da pesca e do mar, assumindo uma particular relevância em termos socioeconómicos em várias comunidades piscatórias.