No âmbito de uma ação de fiscalização às casas de apresto, destinada ao controlo das regras de captura, desembarque, transporte e comercialização de pescado, os militares da Guarda detetaram, no interior de uma arca frigorífica, diversos sacos contendo polvos.
No seguimento da ação foi abordado o responsável pela casa de apresto e, simultaneamente, o armador de uma embarcação de pesca, sobre a proveniência dos polvos, tendo sido possível apurar que estes não dispunham de qualquer documento de registo e de transporte obrigatórios, o que não permitia determinar a sua origem, nem se tinham sido cumpridas as normas obrigatórias relativas à rastreabilidade, havendo assim possibilidade de se constituírem um perigo para a saúde pública, resultando na sua apreensão.
Da ação, resultou a identificação de um homem de 57 anos e a elaboração de um auto por falta de rastreabilidade. O pescado apreendido, depois de submetido à verificação higiossanitária, foi destruído, uma vez que não foram asseguradas as condições de armazenamento.
A GNR relembra que os recursos marítimos devem ser explorados de modo a garantir, a longo prazo, a sustentabilidade ambiental, económica e social da pescaria, dentro de uma abordagem de precaução, definida com base nos dados científicos disponíveis, procurando-se simultaneamente assegurar os rendimentos da pesca aos seus profissionais.