Na sequência de um alerta de incêndio florestal, os militares da Guarda deslocaram-se para o local, tendo apurado que na sua origem esteve uma queima de sobrantes devidamente comunicada, que se descontrolou devido à não adoção das medidas de segurança necessárias. O incêndio consumiu uma área de mato rasteiro de aproximadamente 0,07 hectares, pondo em risco a mancha florestal envolvente.
No decorrer das diligências, o autor da queima foi identificado e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Gouveia.
A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais.
A GNR relembra que:
• As queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal;
• A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo», estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos;
• Para evitar acidentes siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel.
A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.