Esta operação incidiu essencialmente na fiscalização de associações zoófilas, hotéis que se enquadrem como centros de hospedagem (com e sem fins lucrativos), lojas de vendas de animais de companhia, criadores, detentores e empresas de transporte especializado deste âmbito.
No total, foram realizadas 1 447 ações de fiscalização, tendo sido levantados 697 autos de contraordenação e registados quatro crimes: dois por abandono e dois por maus-tratos a animais de companhia. Durante estas ações foram fiscalizados mais de 3 700 animais de companhia.
Das infrações registadas destacam-se:
Adicionalmente, foram ainda realizadas 24 ações de fiscalização específicas a 63 canídeos de raças potencialmente perigosas, durante as quais se verificaram 34 infrações. As principais infrações registadas neste âmbito foram:
No total da operação estiveram envolvidos 1 174 elementos do dispositivo territorial, com especial destaque para a estrutura SEPNA, contando ainda com a colaboração de outras entidades a nível local.
A GNR reforça a importância de garantir um tratamento digno aos animais de companhia, combatendo fenómenos como o abandono e a superpopulação descontrolada. Estas situações podem originar problemas sociais graves, incluindo a formação de matilhas, a reprodução descontrolada de cães e gatos em ambientes urbanos e rurais, casos de acumulação patológica (como o Síndrome de Noé) e a falta de infraestruturas adequadas para acolher animais, promovendo a sua recuperação e adoção.