A simulação envolveu um incidente de contaminação química e um ataque com arma branca, culminando numa situação de barricado com reféns. O objetivo foi reforçar a coordenação entre diversas unidades da GNR, nomeadamente a Unidade de Intervenção (UI), a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), os Comandos Territoriais e o Centro Clínico da GNR, contando ainda com o apoio do INEM e dos bombeiros locais. Esta iniciativa contou também com a colaboração de alunos da CESPU, dos cursos de Ciências Forenses e de Ciências Biomédicas, proporcionando um estudo de caso para observação e posterior análise, em diferentes áreas.

O exercício visou potenciar a capacidade de resposta da GNR a situações de crise, integrando procedimentos de identificação de ameaças químicas, negociação, intervenção tática e descontaminação, bem como um conjunto alargado de tarefas e a complementaridade de esforços entre entidades policiais, de proteção civil e parceiros da comunidade local.

A combinação de formação teórica com exercícios práticos, sustentada nas lições identificadas em incidentes recentes, contribui para o reforço da capacidade operacional da Guarda em situações críticas, numa lógica de melhoria contínua, em prol da proficiência da ação policial e da segurança da população.

A parceria entre a GNR e a CESPU reforça a nossa colaboração com o setor académico, num contexto de modernização, em que a inovação e o desenvolvimento assumem um papel cada vez mais essencial na segurança.