A ação foi o culminar de um processo cuja investigação decorria há cerca de um ano, durante o qual os suspeitos furtaram diversos objetos de valor no interior de residências, essencialmente de pessoas idosas e a viverem sozinhas.
Como modus operandi, a mulher, fazendo passar-se por comercial de uma empresa de telecomunicações e, com o objetivo de angariar alegados clientes porta à porta, solicitava às vítimas o preenchimento de um formulário, permitindo a esta a sua entrada na residência.
Apresentando aos supostos clientes grandes vantagens na contratação dos serviços da empresa, a suspeita conseguia elaborar um falso contrato e, desta forma, chamar um falso funcionário para realizar a leitura e passagem dos cabos de rede.
Uma vez no interior da residência, enquanto a mulher conversava com as vítimas numa divisão, um dos suspeitos percorria a restante residência e furtava todos os objetos de valor que encontrava, nomeadamente dinheiro e ouro.
Só mais tarde e após os falsos funcionários saírem das residências é que as vítimas detetavam que tinham sido alvo de furto.
Nesta operação foi apreendido:
· Cerca de 150 gramas de objetos em ouro;
· Uma arma de caça e diversas munições;
· 500 euros em numerário;
· Uma viatura;
· Diversos telemóveis.
Os detidos foram presentes a tribunal ontem, dia 15 de fevereiro, tendo sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva, a um dos suspeitos. Os outros dois foram sujeitos a apresentações semanais no posto policial da área de residência.