Os suspeitos escolhiam vítimas vulneráveis, nomeadamente, pessoas idosas residentes em locais isolados, fazendo-se passar por comerciantes. Os burlões tinham como modus operandi vender quadros de valor bastante diminuto, como se fossem obras de arte, obtendo avultadas quantias em dinheiro.
Os militares ao terem conhecimento de uma tentativa de burla, efetuaram uma operação policial no intuito de localizar os suspeitos, o que veio a acontecer posteriormente, tendo apreendido dois quadros e mais de mil euros em dinheiro, que se suspeita ser proveniente da atividade ilícita.
Os suspeitos foram constituídos arguidos e sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência, tendo um deles antecedentes pela prática deste tipo de crimes.