A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam amanhã, dia 14 de janeiro, a Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2025.
A primeira ação de sensibilização e de fiscalização, que terá lugar na EN356, na rotunda de acesso ao Mosteiro da Batalha, em Leiria, no dia 14 de janeiro, com início às 9h00, contará com a presença do Secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, a partir das 10h30.
A decorrer entre os dias 14 e 20 de janeiro, esta campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução.
A 50 km/h, olhar para o telemóvel durante três segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros.
A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente e provoca um aumento no tempo de reação a situações imprevistas superior ao efeito de uma taxa de álcool no sangue de 0,8 g/l.
A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” integrará:
As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades:
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros:
Esta é a primeira das 11 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas para este ano no âmbito do PNF de 2025. Até ao final do ano, serão realizadas mais dez campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.
As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas anualmente pela ANSR, GNR e PSP, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos.
O PNF de 2024 consagrou como prioritários os temas Velocidade, Álcool, Acessórios de segurança, Telemóvel e veículos de duas rodas a motor.
À semelhança de 2024, serão realizadas durante este ano campanhas de sensibilização e de fiscalização com as mesmas temáticas.
A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.